terça-feira, 1 de junho de 2010

PEQUENINA

Sim eu realmente caminhava só nesses últimos invernos, um vazio onde amor é ódio não encontram um meio termo. Por que já estive com os demônios e anjos.
Gostaria que houvesse algo que eu possa fazer, consigo resistir a qualquer coisa menos a tentação de pensar em você.
Prefiro andar sozinho...
Hoje quase não me conheço, nem me vejo, de todo meu passado não recordo, de algo tão sublime.
Ouvi novamente meus pensamentos, e dos mestres não tive respostas.
“E eis que você é uma arte soberba, grave, carregada e tardia, que tem o orgulho de pressupor, para seu entendimento, que mesmo com séculos de existência mantém ainda viva. Que seivas e força, que estações e latitudes não se acham aqui mescladas.
Ora me dá a impressão de ser o mais belo dos sentimentos antigos, ora estranheza, aspereza e excessiva juventude. Tão caprichosa quanto pomposa-tradicional, não raramente travessa, mais freqüentemente cheia de idéias modernas.

Flui de modo amplo e cheio, e súbito há um momento de inexplicável hesitação, como que uma luz entre a causa e efeito, um peso que leva ao sonho, quase um pesadelo, mas logo se alarga e amplia novamente, o fluxo do deleite do mais múltiplo deleite de felicidade antiga e nova.

Como sua espantada e feliz consciência de atriz dos meios que aqui emprega meios artísticos novos, recém adquiridos e ainda não testados, como me parece e da a entender.

Tudo somado, aqui não há beleza, não há sul, nem a sutil meridional claridade celeste, nenhuma graça, nenhuma dança dificilmente uma vontade lógica, uma certa inelegância mesmo, que se quisesse dizer: essa era minha intenção.

Uma vestimenta pesada solene, algo voluntariamente sábio, um cintilar de veneráveis esplendores e rendas.

É o motivo, no melhor e pior sentido da palavra, algo multíplice, informe, inexaurível, uma certa plenitude da alma, que não teme se esconder sob os requintes do declínio, onde talvez se sinta mais a vontade. Um verso genuíno da alma, que é simultaneamente jovem e senil, hipermadura e mais que rica em futuro.

Tal espécie de ser expressa da melhor maneira o que penso, você é o anteontem e o depois do amanhã, ainda não tem o hoje.”


                                                                   Leyzem                                                                                                                                                                                                                  

3 comentários:

  1. Essa pequenina parece ser legal *-*
    Beeijos eu olha eu ameeeeei o texto :D

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  2. Eu tbm gostei bastante meninas!!!
    Mas há várias formas pequeninas...
    Basta saber qual !!!♥♥♥

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